sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Todos Falam em uma Possível Ciberguerra. Mas será Verdade?

 Hoje o termo Ciberguerra já esta muito gasto, qualquer tipo de atividade na web que gere conflitos e tenha
dois ou mais lados com interesses opostos já é prontamente enquadrada como Ciberguerra. Os meios de comunicação com seu sensacionalismo buscam ligar qualquer fato ao termo "Ciberguerra". Contudo a maioria dos ataques de alta tecnologia descritos como atos de ciberguerra não são merecedores desse nome.


Embora uma ciberguerra real ainda não esteja sendotravada, especialistas admitem que os "armamentos cibernéticos" já estão sendo desenvolvidos e até utilizados. Embora, vírus, worms e trojans sejam comumente catalogados como ciberarmas, pode-se dizer que a primeira "verdadeira ciberarma" que se tem conhecimento é o vírus Stuxnet, responsável pelo ataque ao sistema de enriquecimento de urânio das usinas do Irã no ano passado. No último dia 15/01 o Jornal New York Times, publicou uma matéria onde afirma que a criação do Stuxnet foi uma ação conjunta entre Estados Unidos e Israel. Independente de ser verdade ou especulação, especialistas no assunto já admitiam que um vírus com tamanha complexidade não poderia ter sido desenvolvido sem altos recursos envolvidos, e apontavam que a criação era obra de algum estado ou nação. E como todos sabem não existem nações mais interessadas em acabar com o projeto nuclear do Irã que os Estados Unidos e Israel.
 Embora ainda não haja um ciberguerra sendo travada, especialistas definem esse momento como uma ciberguerra fria. A guerra fria foi um momento na história em que houve uma "corrida armamentista" entre Estados Unidos e União Soviética. Hoje já está existindo uma nova corrida armamentista. Vários países estão procurando investir em seus sistemas de segurança para evitar possíveis ataques como o do Stuxnet. Rumores até citam que a china possui um departamento militar especializado apenas em ataques cibernéticos e que a Rússia agrediu com sucesso as redes de computadores da Estônia e da Geórgia.
 Num possível cenário de ciberguerra os principais alvos seriam, redes de distribuição de energia, tráfego financeiro. sistema de controle de transportes e comunicações.
 O que preocupa especialistas é que ao contrário da guerra convencional, não há nada remotamente próximo da Convenção de Genebra para uma guerra cibernética. Não existem limites estabelecidos e nenhum protocolo que coloque padrões nas leis internacionais sobre como essas guerras podem e não podem ser travadas.
 Ataques podem surgir de qualquer lugar, a qualquer momento, sejam motivados por governos ou por indivíduos tentando impor suas próprias verdades.
 Veja Também Stuxnet - O início de uma Guerra Cibernética?



2 comentários:

  1. Acho que a ciberguerra que eles tanto se referem liberdade na internet X vida real
    -Afinal não existe internet sem gente por tras
    -E quem contra quem?

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  2. Sr. Anonimo, essa guerra seria entre os países mesmo.

    Por exemplo, atravez de comandos remotos e/ou vírus, poderia afundar navios inimigos fazendo eles abrirem os reservatorios de agua para a flutuação, desarmar mísseis que seriam atirados por aviões... enfim... controlar os recursos do adversario.

    e é claro... tem gente por trás dessa bagunça .-.

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